Dois amantes ditosos fazem um só pão, uma só gota de lua na erva, deixam andando duas sombras que se reúnem, deixam um só sol vazio numa cama.
De todas as verdades escolheram o dia: não se ataram com fios senão com um aroma, e não despedaçaram a paz nem as palavras. A ventura é uma torre transparente.
O ar, o vinho vão com os dois amantes, a noite lhes oferta suas ditosas pétalas, têm direito a todos os cravos.
Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem muitas vezes enquanto vivem, têm da natureza a eternidade.
Atriz, professora de Artes em geral, artista plástica.
Um pouco inventora. Um bocado sonhadora.
Esperançosa, na maior parte do tempo. Na outra, um pouco desconfiada. Amante da boa mesa, de bons vinhos, bons amigos, boas conversas. Cinéfila assumida.Devoradora de livros. E de rock'n'roll!!! Ainda acreditando num mundo melhor.Mãe full time.
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