segunda-feira, outubro 14, 2013

É o fim


Não sou muito adepta de comédias, mas essa me tirou boas risadas...alucinante!

domingo, outubro 13, 2013

Coven




Hoje assisti ao 1º episódio da 3ª temporada de American Horror Story: Coven. Sou suspeita, pois desde a 1ª temporada virei fã de carteirinha. Mas Coven surpreendeu! De certa forma, uma homenagem às mulheres, pois todas somos um pouco 'bruxas', né não? O elenco nem precisa falara....Alguns de outras temporadas como Jessica lange ( divina!), Sarah Paulson, Evan Peters e Taissa Farmiga; outros estrelando no AHS: Kathy Bates( AMO!!!!), Angela Basset e Gabourey Sidibe, dentre outros igualmente talentosos. Finalizando, nem preciso dizer que já estou à espera do 2º episódio. Maravilhoso!!!

Acontece


sábado, outubro 12, 2013

O céu



"Eu não preciso de você nem pra andar e nem pra ser feliz, mas como "é" bom andar e ser feliz ao seu lado"

- Tati Bernardi -

Medo




sexta-feira, outubro 04, 2013

free


quinta-feira, outubro 03, 2013

Mailóvi, lembra?







“Somos queijo gorgonzola”

Estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, só ouço isto. No táxi, no trânsito, no banco, só me chamam de senhora. E as amigas falam “estamos envelhecendo”, como quem diz “estamos apodrecendo”. Não estou achando envelhecer esse horror todo. Até agora. Mas a pressão é grande. Então, outro dia, divertidamente, fiz uma analogia.

O queijo Gorgonzola é um queijo que a maioria das pessoas que eu conheço gosta. Gosta na salada, no pão, com vinho tinto, vinho branco, é um queijo delicioso, de sabor e aroma peculiares, uma invenção italiana, tem status de iguaria com seu sabor sofisticadíssimo, incomparável, vende aos quilos nos supermercados do Leblon, é caro e é podre. É um queijo contaminado por fungos, só fica bom depois que mofa. É um queijo podre de chique. Para ficar gostoso tem que estar no ponto certo da deterioração da matéria. O que me possibilita afirmar que não é pelo fato de estar envelhecendo ou apodrecendo ou mofando que devo ser desvalorizada.

Saibam: vou envelhecer até o ponto certo, como o Gorgonzola. Se Deus quiser, morrerei no ponto G da deterioração da matéria. Estou me tornando uma iguaria. Com vinho tinto sou deliciosa. Aos 50 sou uma mulher para paladares sofisticados. Não sou mais um queijo Minas Frescal, não sou mais uma Ricota, não sou um queijo amarelo qualquer para um lanche sem compromisso. Não sou para qualquer um, nem para qualquer um dou bola, agora tenho status, sou um queijo Gorgonzola.

Maitê Proença

quarta-feira, outubro 02, 2013

Subtítulo: Wagner e Lima.





Chorei rios, por dentro. 
Wagner Moura e Lima Duarte merecem aplausos de pé!!!
E nosso cinema também.
Lindo.
Sem mais.

Stronger







"Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente. Eu sou. E se não for, me farei."

- Caio Fernando Abreu -

terça-feira, outubro 01, 2013

Sempre, Lewis.


Sim, é um filme interessante. Porém sou suspeita, pois sou uma eterna apaixonada por qualquer assunto sobre Alice no País das Maravilhas. Lewis Carrol, com suas frases enigmáticas e encantadoras. AMO. Mas enfim, falando sobre o filme em si, é um filme bom, mas vago. Elle Fannig não desaponta a linhagem, lindinha e excelente atriz. Felicity Huffman, maravilhosa, mas em um papel em que pouco pôde mostrar todo seu talento. Pullman, um quase nada, um adorno, sei lá...Patricia Clarkson está deslumbrante de sentimentos e concentração, na professora de teatro. Um aspecto interessante do filme, é que ele aborda a Síndrome de Tourette, uma doença neurológica pouco conhecida. Gostei do filme. Bom rever partes do livro de Lewis Carrol, sempre. Alice, sob qualquer ângulo e forma, sempre me encanta. 

"Alice: Chapeleiro, você me acha louca?Chapeleiro: Louca, louquinha ! Mas vou te contar um segredo: as melhores pessoas são."

Somos quem podemos ser






"Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão...

[...]

E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum..."

segunda-feira, setembro 30, 2013

I want it!!!


"A gente é a soma das nossas decisões.” 

É uma frase da qual sempre gostei, mas lembrei dela outro dia num local inusitado: dentro do supermercado. Comprar maionese, band-aid e iogurte, por exemplo, hoje requer o que se chama por aí de expertise. Tem maionese tradicional, light, premium, com leite, com ômega-3, com limão. (...)

Assim como antes era mais fácil fazer compras, também era mais fácil viver. Para ser feliz, bastava estudar (Magistério para as moças), fazer uma faculdade (Medicina, Engenharia ou Direito para os rapazes), casar (com o sexo oposto), ter filhos (no mínimo dois) e manter a família estruturada até o fim dos dias. Era a maionese tradicional. 

Hoje existem várias “marcas” de felicidade. Casar, não casar, juntar, ficar, separar. Homem e mulher, homem com homem, mulher com mulher. Ter filhos biológicos, adotar, inseminação artificial, barriga de aluguel – ou simplesmente não os ter. Fazer intercâmbio, abrir o próprio negócio, tentar um concurso público, entrar para a faculdade. Mas estudar o quê? (...)

A vida padronizada podia ser menos estimulante, mas oferecia mais segurança, era fácil “acertar” e se sentir um adulto. Já a expansão de ofertas tornou tudo mais empolgante, só que incentivou a infantilização: sem saber ao certo o que é melhor para si, surgiu o pânico de crescer.

Trecho da crônica “Medo de errar”

domingo, setembro 29, 2013

Disconnect


Bem a calhar no meu momento. Mostra como a internet pode realmente atrapalhar a vida de uma pessoa, ou pessoas. Três histórias aparentemente "desconectadas" umas das outras, mas com um mesmo objetivo. Alertar para a falta de segurança, que nós, hoje em dia, temos com o advento da internet e suas "facilidades". Fácil se comunicar, fácil ser outra pessoa, fácil ter amigos, fácil ser aceito, fácil comprar, fácil pagar. E pagamos caro. Atrás de uma aparente doçura, existe um perigo inimaginável. Vidas são invadidas, a privacidade já não existe. Tudo e todos se tornam vulneráveis. Exagero? Acredito que não. Além disso, existe uma coisa tão grave quanto...o isolamento social. Não só nas ruas, festas, lugares públicos. Mas, principalmente, dentro de nossa própria casa. já não conversamos olho no olho com amigos, e nem com nossos familiares. Nos tornamos seres virtuais. Acredito que os robôs já existem e somos nós mesmos. Sem perceber e mansa e calmamente, o acesso a esse tipo de tecnologia vai nos tornando antissociais e alheios ao que acontece ao nosso redor. E pior: dentro de nós. Passamos a viver um mundo irreal, mas apresentado como real e tangível. Nos afastamos das pessoas, pensando estarmos próximos. Nós mesmos nos enjaulamos, pensando estarmos livres. Livres? Totalmente despidos, nus, em praça pública. Ou melhor dizendo, "sítio" público. Estamos sitiados tecnologicamente. Existe um lado bom? Claro. Sempre. Em tudo. Mas temos que aprender a usar o que nós temos a nosso favor. E saber usar. Saber. Sabedoria. No começo do post, disse que o filme veio bem a calhar com meu momento, pois sempre fui uma viciada em facebook, msn e seus derivados. Sem perceber que minha vida estava sendo muito exposta e eu estava perdendo a vida real. O que realmente é importante. Me senti invadida. Me senti frágil, ingênua. Excluí meu facebook e mantenho apenas esse blog e um e-mail. Estou me sentindo ótima, estou respirando. Que carência é essa que faz com que as pessoas precisem de amigos virtuais e precisem expôr suas vidas para ganhar curtidas, e comentários? Voltemos todos para a vida. VIDA REAL. O filme com certeza está agora na minha lista de favoritos e quem tiver curiosidade, não faz mal dar uma espiadinha nele. E pensar. Inté.

sábado, setembro 28, 2013

Sur l'amour...






Acabei de assistir o último filme de Malick, AMOR PLENO. Simplesmente, magnífico. O filme todo é um imenso poema, uma ode ao amor. Bem característico de Malick, seus filmes são vibrantes, mesmo imerso em quase 2 horas de sons, imagens, poucas palavras e muito sentimento. Cada cena, um quadro, uma pintura. Cada olhar, respiração, gesto, você sentia o amor lá. Intenso. Doloroso. Forte. O amor, plenamente, na tela. Javier Bardem está, pra variar, belíssimo no papel do padre que ama à Deus e O procura dolorosa e desesperadamente.Envolvente, apaixonante. Nos mostra ( mas isso eu já sabia) que na verdade, o mais importante é amar. Amar, sempre. Dar amor. Ser amado é consequência dessa doação. Como disse Osho: "...não é uma questão de ser amado, mas sim, de ser amor." Filme lindo. Fica a dica. Fica o amor. Pleno.

sexta-feira, setembro 27, 2013

We




" O erotismo é uma das bases de conhecimento de nós próprios,                       tão indispensável como a poesia."
                                                              
                                      - Anaïs Nin -

quarta-feira, setembro 25, 2013

Bom é ser feliz








"Que a gente saiba apreciar as pequenas vitórias. E não esqueça que o pensamento é a chave do bem-estar. Que a gente cuide da saúde e da alma. E gaste energia somente no que faz bem. Que a gente fique de olhos e ouvidos abertos. E não se deixe levar por fofoca ou intriga. Que a gente passe a se preocupar com o que tem fundamento. E deixe pra lá o que não acrescenta ou faz bem. Que a gente entenda que o silêncio é de ouro. E que nem sempre o que sai da nossa boca é bem interpretado ou visto. Que a gente comece a cuidar mais da própria vida. E exercite um pouco aquele egoísmo saudável. Que a gente vá até onde a força permitir. E perceba que sempre resta um pouquinho de força. Que a gente ame sem pedir em troca. E perceba o quanto isso é reconfortante. Que a gente tenha mais paciência. E perdoe os erros. Que a gente obedeça o coração. E não esqueça que é preciso manter pelo menos um pé no chão. Que a gente ache o caminho. E que se perca de vez em quando. Que a gente mantenha um sorriso na boca. E não esmoreça quando a vida fechar uma porta. Que a gente entenda que não dá pra abraçar o mundo. Mas dá pra abraçar algumas pessoas e fazer a diferença." 

...


quinta-feira, julho 18, 2013

365




"Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar "

sexta-feira, julho 05, 2013

Amor, né?





Há muito tempo eu não perdia uma noite por causa de alguém. Talvez tenha sido a pior noite da minha vida depois que te conheci. Engraçado, porque todas às noites eu vou dormir com você na cabeça, mas dessa vez foi diferente. Foi diferente porque ontem eu não senti saudade como o de costume, era só tristeza mesmo. O que eu sentia era uma imensa vontade de por um ponto final nessa nossa história sem começo. Mas, ao mesmo tempo eu queria acreditar que você era diferente, porque eu sempre tive esperança em você, sempre achei que você iria me fazer ver o mundo com outros olhos. Fiquei durante muito tempo pensando numa maneira certa de agir, foi aí que decidi esquecer essa porra de quase-amor que eu sinto por você. E era isso que mais doía, o quase-amor, porque no fundo eu queria que fosse amor. Mesmo assim, insisti em colocar um ponto final. Jurei pra mim mesmo que ontem à noite seria última vez que eu iria olhar suas fotos e ouvir a nossa música, apaguei suas mensagens, exclui suas fotos, joguei fora tudo que me lembrava você. Bateu o desespero e chorei igual uma pré-adolescente quando leva seu primeiro fora. Chorei até dormir e acordei lembrando que havia sonhado com você. Agora nem dormir em paz eu posso mais, ver você se tornou uma questão de fechar os olhos. Não chorei mais, em compensação quebrei meu juramento assim que saí da cama, fui correndo ver suas fotos e jurei de novo que seria a última vez. Fiquei triste o dia inteiro, aí você me procura, inevitável, acabei sorrindo ao ver você falando comigo. Droga, você também não me ajuda. Queria tanto ficar bem sem você, sem falar, sem contato, mas ao mesmo tempo quase morro quando você não me conta como foi seu dia. Já basta essa distância insuportável e ficar um dia sem ter noticias suas acaba comigo. Mas, decidi que preciso te esquecer. Só que eu acabo lembrando, de como você é lindo quando ta comigo, do seu sorriso, dos seus olhos fixados nos meus, das suas mãos nervosas no meu corpo, de como é bom dormir com você e sentir sua boca na minha enquanto a gente “tenta” dormir. Talvez essa é a parte que mais me dói, ter que esquecer tudo isso. Ou talvez, o que mais me dói é ter fantasiado a nossa relação porque você me deu espaço pra isso. Durante muito tempo eu esperei por você, mas infelizmente, eu não moro em um castelo e muito menos sou uma princesa, pra ficar procurando em você um príncipe pro meu conto de fadas. A não ser que você construa um castelo e me peça pra ficar e nunca mais desistir de você.

Tati Bernardi

quinta-feira, março 21, 2013

Deus

"Quando Deus aparece pra você? Pra mim, ele aparece sempre através da música. Pode ser uma música popular, pode ser algo que toque no rádio, mas que me chega no momento exato em que preciso estar reconciliada comigo mesma. De forma inesperada, a música me transcende. Deus me aparece nos livros, em parágrafos em que não acredito que possam ter sido escritos por um ser mundano: foram escritos por um ser mais que humano. Deus me aparece - muito! - quando estou em frente ao mar. Tivemos um papo longo, cerca de um mês atrás, quando havia somente as ondas entre mim e ele. A gente se entende em meio ao azul, que seria a cor de Deus, se ele tivesse uma. Deus aparece quando choro. Quando a fragilidade é tanta que parece que não vou conseguir me reerguer. Quando uma amiga me liga de um país distante e demonstra estar mais perto do que o vizinho do andar de cima. Deus aparece nas preocupações da minha mãe, que mãe é sempre um atestado da presença desse cara. E quando eu o chamo de cara e ele não se aborrece, aí tenho certeza de que ele está mesmo comigo."

Martha Medeiros

quarta-feira, março 13, 2013

Heart






'Qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. 
Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.'

sábado, março 02, 2013

Transparência


 

"É erótico uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo
inteligente. Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades, sem esconder seus pequenos defeitos. "

domingo, janeiro 06, 2013

TRISTE



 
"Eu quero vomitar tudo. A água, a saliva, a língua, o seco da garganta, a amígdala, o apartamento de milhões de metros quadrados vazios que virou o meu peito. Quero vomitar minha pele, meus olhos, meu fígado, meus horários, minhas listas de vontades. Eu quero tudo fora, tudo fora. Eu quero eu fora. Eu quero ir pra fora de onde está tão devastado e de onde eu tinha pintado tudo de azul pra te ver sentado bem no centro. No centro do meu peito, você, com a luz azul da minha esperança.
A tristeza me fez um milhão de vidas essa semana. Um milhão de almoços e jantares e projetos. Eu sorrindo, implorando às distrações que me levem, que façam remendos em meu peito perfurado pela violência do ar que não assovia mais os seus sons.
A tristeza me fez cortar o cabelo e pintar de loiro. E me fez aumentar os pesos do pilates. E me fez prometer alguma sedução para alguém que jamais receberá nada de mim. Não existe nada mais triste do que essas coisas de dar a volta por cima e essas coisas de tocar o barco e essas coisas de sacudir a poeira e essas coisas medonhas que a gente fala ou pensa ou ouve. A tristeza são frases vazias e feitas e tediosas saindo de bocas vazias e feitas e tediosas.
A tristeza me fez repartir o calmante no meio. Tomar um. E tomar o outro. Porque nem calmante eu to suportando ver pela metade. Que pelo menos no limbo da minha mente triste alguma coisa possa viver inteiramente.
A tristeza é uma parede, uma geladeira, um computador, um telefone, uma televisão, uma cama, um elevador, um carro. A tristeza são as ruas, os jornaleiros, as pessoas gordas atravessando, as pessoas magras atravessando. A tristeza é o cinza, o vermelho, o azul, o transparente. A tristeza é a próxima música, a próxima seta pra direita, a próxima seta pra esquerda. A tristeza é o ar que sai e o ar que entra. A tristeza é o segundo de ar que se perde e fica mais um tempo. A tristeza é dizer que são cinco dias, são seis dias, são sete dias. A tristeza é a nossa última vez juntos fazendo quinze dias, dezesseis dias, dezessete dias. A tristeza é o amor ter acabado sem ter acabado. É não saber o que é amor e não saber o que é acabar e não saber o que é não acabar. A tristeza só sabe que é triste e todo o resto ela só tenta saber, mas fica louca e desiste. A tristeza é de uma simplicidade que a torna ainda mais triste.
A tristeza é qualquer posição sentada ou em pé ou deitada. A tristeza é deitar e levantar. Tentar ou desistir carregam a mesma tristeza das coisas que não existem. Minha pele toca no pano, na água, na tela, uma mão toca na outra. Todos os toques são tristes. Todas as posições são tristes. Amanhã será triste, ontem foi triste. Hoje é o dia mais triste do mundo.
É porque eu tenho medo de dirigir até o Morumbi no escuro? É porque eu uso pijama feio pra dormir? É porque eu sou egoísta e louca e tenho um dente torto? É porque eu ria de você e ria das suas coisas e ria das suas músicas e ria de nervoso porque eu gostava tanto de você que odiava você? É porque eu criei sete mil muros pra receber alguém mas queria esmurrar até sangrar o seu único muro como se você também não fosse humano? Ou é só porque é assim mesmo? Assim: finito, simples e triste demais.
Hoje elegi o mais triste de tudo. É o banquinho que guardava a sua bolsa de carteiro e que não guarda mais nada. Ele agora é só o que era mesmo pra ser: um banquinho. Limpo, solitário, imponente, em sua nobre função de banquinho.
Sua triste, desgraçada, branca, idiota e livre função de banquinho."