quarta-feira, janeiro 27, 2010

Ontem...

Ontem foi um dia produtivo. Fui na minha terapeuta, pois estou meio necessitada. Foi ótimo! Sempre é! Como sempre, Mi me fez enxergar algumas coisas que estavam nubladas pelo meu emocional exacerbado e me fez tomar as rédeas da minha vida ( de novo!). Enfim...cheguei em casa bem aliviada e disposta a realizar algumas mudanças significativas ( pelo menos para mim ) em meu modo de agir e de me relacionar com o meio. Na verdade, algumas coisas fantásticas acontecem de vez em quando na minha vida. Estava passando pela sala de jantar, quando reparei que a estante de livros comunitária ( porque tenho uma só minha) estava com a porta aberta. Fui fechá-la quando me deparo com um livro que comprei para minha querida mãe há um tempo atrás. O livro se chama "COMER, REZAR, AMAR", de uma escritora americana, de 36 anos, chamada Elizabeth Gilbert, ou, mais precisamente, Liz Gilbert. Minha mãe nem chegou a ler o livro até o fim. Mas o fato é que eu senti uma leve intuição de que deveria ler. E foi o que fiz. O mais interessante é que o livro conta a história de Liz em uma viagem de autoconhecimento, prazeres e espiritualidade por 3 países: Itália, Índia e Indonésia. Em cada um dos três, ela está em busca de algo específico. A história é ótima e estou profundamente apaixonada pelo livro. Veio até mim no momento exato. Mas o que me chama mais atenção, além de Liz ser uma puta escritora, é que ela é muito parecida comigo. Ou melhor, a vida dela, em alguns setores, é muito parecida com a minha. Teve um casamento fracassado, é emocionalmente desesperada, se apaixona perdidamente em uma única noite, escolhe mal, acredita demais, se entrega demais, é depressiva, toma remédios ( ou tomava!...), enfim...e no final, sempre se dá mal. Mas ainda não acabei de ler...ainda estou "comendo" o livro na Itália...falta "rezá-lo" e "amá-lo" ( amar mais, pois já estou amando). E, com certeza, ela vai conseguir se dar bem.
Bem, disse isso tudo para confirmar a minha teoria sobre mim:
Tenho um problema meio sério no setor dos relacionamentos amorosos, uma coisa meio tipo: "Sorte no jogo, azar no amor", entende? O foda é que nem no jogo tenho sorte. Em face disto, comecei a liberar minha mente da ansiedade noturna ( diurna e vespertina também!) aff, por que tenho que ser geminiana? Continuando: como não tenho muita sorte nos relacionamentos, Deus me deu o dom de ter sorte nos livros. Me dou mal com homens, mas me dou bem com livros! Não é o máximo? Não. Nem tanto, eu sei. Mas pelo menos é um consolo. Ao invés de perder tempo pensando, matutando, sofrendo por algum sentimento não correspondido, eu caio de cabeça em alguma história deliciosa e envolvente. Fico encantada durante um tempo. Rio, sofro, choro, suspiro e fico mais culta! Ê coisa boa! E não preciso esperar reciprocidade, pois ela já está lá embutida.
Ai, cansei...tenho muito mais pra falar, mas ainda não acabei de ler o livro. Tô com fome já. Vou lá acabar de "comê-lo" e depois venho fazer mais anotações.
Minha vida amorosa tá uma merda. Mas tô amando do jeito que tá. Tá bem, nem tanto.
Não tenho mais certeza de nada na minha vida. A única certeza que tenho é que quero comer pizza em Nápoles!!!! E aprender italiano!!! Va benne...

sexta-feira, janeiro 22, 2010

reflexoes sem pontuacao

Nem tudo se parece comigo
por isso eu me abrigo
nos seus meios e cabelos
nao me importo sde nao tenho acentos
tenho um teclado capenga
e uma cabeca cheia de ideias....
se voce nao concorda comigo
entao ja era
agora eu to aqui contigo
e meu destino so deus sabe....
vou acabar de beber e sair pra distrair...
por hoje e so....

quinta-feira, janeiro 21, 2010

é assim que me sinto agora


Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down...

E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down...

quarta-feira, janeiro 13, 2010

O que...


Deve ser alguma coisa que sobra que se envaidece que se esquece. Deve ser algo que murcha que derruba que enruga. Deve ter algo de vazio de arredio de sombrio. Talvez um arrepio um suspiro um desvario. Essa minha insensatez ainda acaba comigo. Chega da mesma forma com que se vai. E sempre saio ferida.

sexta-feira, janeiro 01, 2010

2010!


E é isso, gente. 2010 chegou. Tá aqui já. E o que faremos? Seremos os mesmos e continuaremos vivendo como os nossos pais? Ou faremos algo para, realmente mudar alguma coisa? Vamos levantar a bunda da cadeira e começar a nos mexer. A faxina não vai ser fácil. Bom ano novo para todo mundo. E muito discernimento e compreensão.